quinta-feira, 27 de março de 2008

Porque é que Chávez quer a guerra


Por que Chávez quer a guerra

A verborragia do presidente venezuelano é um elemento da estratégia de fomentar tensões na região. Caso os colombianos caíssem na armadilha de reagir à mobilização de tropas venezuelanas, na semana passada, Chávez talvez tivesse conseguido o que queria. Ele desejava uma escalada militar. Nas sombras, por procuração, Chávez já se envolveu na luta armada contra o governo democrático do país vizinho. O governo chavista é hoje o principal patrocinador político e financeiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A esquerda radical da América Latina, liderada por Chávez, sonha usar essa organização, cuja especialidade são os seqüestros e o narcotráfico, para criar um clima de guerra que cause a desestabilização dos governos democráticos do continente.


O Super-Vereador























José Sá Fernandes é sem dúvida o novo super-herói da esquerda portuguesa. Apesar de ter sido reeleito em 2007  para o lugar de vereador com apenas 6,81% dos votos, numa eleição onde os níveis de abstenção foram elevadíssimos, o que como se sabe penaliza mais os candidatos moderados, José Sá Fernandes não pára de se assumir como o homem que vai mudar Lisboa. 
Será que Sá Fernandes não percebe que se os Lisboetas quisessem mesmo que ele mudasse a cidade tinham votado nele em primeiro lugar?

Esta semana na Al-Jazeera surge como o justiceiro da política portuguesa. O homem que se substituiu às autoridades policiais, e que se continua a substituir, na caça aos corruptos.  

Noutro órgão de comunicação social internacional, a propósito da Wind Parade, Sá Fernandes declara que Lisboa com ele está no bom caminho:


Está inaugurada em Portugal a figura do Super-Vereador.

terça-feira, 25 de março de 2008

Ingrid Betancourt pode estar muito próxima da morte



Passaram 2223 dias desde que Ingrid Betancourt foi raptada pelas FARC. Sabe-se hoje que o seu estado de saúde é cada vez mais grave. Contraiu durante o cativeiro o vírus da hepatite B, e de acordo com as notícias que têm sido avançadas nos últimos dias por alguns órgãos de comunicação social, Ingrid pode estar muito próximo da morte.

Cibernautas do mundo inteiro, participaram nos últimos dias numa cadeia de solidariedade para pedir a libertação de Ingrid Betancourt. Os vídeos, criados por utilizadores do sítio Seesmic, foram reunidos e encontram-se disponíveis num documento único no YouTube. 

Associem-se a esta causa e divulguem este vídeo

From Portugal: Free Ingrid Betancourt

Notícias do PUBLICO.PT com ligação à blogosfera








Excelente iniciativa do Público que eu espero que seja seguida muito em breve por outros jornais portugueses.

segunda-feira, 24 de março de 2008

A guerra contra o terrorismo no pós 11 de Setembro 2001

"Politics is not the art of the possible. It consists of choosing between the disastrous and the unpalatable."
John Kenneth Galbraith

O que significa vencer ou ser derrotado numa guerra contra o terrorismo? Será que uma guerra deste tipo terá fim? Será que somos capazes de perceber como será vitória e de a reconhecer quando ela chegar? 

A noção tradicional de se vencer uma guerra é bastante clara: derrotar o inimigo no campo de batalha e forçá-lo a aceitar os termos políticos. Mas a luta contra o terrorismo é uma nova forma de guerra. O derrube do regime talibã no Afeganistão, ou a derrota de Saddam Hussein no Iraque, não acabaram com o terrorismo. Pelo contrário, essas intervenções geraram no mundo islâmico reacções muito violentas e um crescente apoio aos sectores mais extremistas. A base de apoio dos grupos terroristas também parece ter aumentado, em particular nas zonas de conflito bélico, sendo actualmente o Iraque, o Afeganistão e a Palestina, grandes bases de recrutamento da Al-Qaeda e de outras organizações terroristas islâmicas. 

Estas questões colocadas por Philip H. Gordon na Foreign Affairs são extremamente pertinentes, e na opinião de Gordon, têm sucessivamente estado ausentes, das grandes discussões que têm sido travadas desde que George W. Bush, menos de 12 horas após o ataque da Al-Qaeda no 11 de Setembro, declarou a “guerra contra o terror”.

O problema, é que nenhuma guerra pode ser ganha, sem se saber qual é o seu objectivo. Reconhecer apenas que a guerra contra o terrorismo é uma nova e, completamente diferente forma de guerra, é manifestamente insuficiente. Do ponto de vista militar, as intervenções no Afeganistão e no Iraque foram extremamente bem sucedidas, no entanto do ponto de vista político, a opinião generalizada é de que foram um enorme fracasso. Estrategicamente os Estados Unidos falharam, porque os fins políticos com que se travaram estas guerras não foram bem sucedidos. 

A natureza difusa desta “nova” forma de terrorismo, reforça ainda mais a necessidade de se procurar efectivamente perceber como será a vitória sobre o terrorismo. A forma de actuação altamente descentralizada da Al-Qaeda, mostra que o elemento unificador das diversas células que a compõem é a ideologia, por isso a vitória sobre o terrorismo nunca se processará pela forma convencional, com líderes de países hostis a aceitarem os termos impostos pelos americanos, ou pela captura ou morte de líderes terroristas mas sim, com a erosão da ideologia que suporta esses grupos.

O vigoroso debate que se travou nos Estados Unidos logo após o 11 de Setembro, sobre como vencer o terrorismo, criou grandes divisões. A administração Bush e os seus mais acérrimos apoiantes, defendiam a necessidade dos Estados Unidos adoptarem uma postura ofensiva, intervindo militarmente, promovendo a democracia no Médio-Oriente e reforçando os poderes do presidente em tempo de guerra. Por outro lado, os críticos desta posição, em grande parte, aceitavam o recurso ao uso da força em certos casos, mas defendiam que a postura dos Estados Unidos devia antes de mais, passar por um restabelecimento da sua autoridade moral, reforçando a sua aposta na diplomacia e na cooperação com os aliados chave. Os detractores da política de Bush, argumentavam ainda que a opção belicista serviria apenas para criar ainda mais terroristas e reforçar a base de apoio da Al-Qaeda nos países islâmicos.

Faltou no entanto, neste debate uma discussão sobre como na verdade será uma vitória na “guerra contra o terror”. Que tipo de vitória teremos. Sem se perceber isto, dificilmente se perceberá quando é que este combate está a ser ganho ou a ser perdido. A guerra contra o terrorismo terá como todas as guerras um fim, porque os factores que conduzem as relações internacionais são tão voláteis, que nenhum sistema politico ou conflito dura para sempre. No entanto esse desfecho é ainda imprevisível, e está provavelmente ainda muito longe de acontecer, por isso importa não subestimar a ameaça do “terror”.

Política, dizia John Kenneth Galbraith, é arte de escolher entre o desagradável e o desastroso. O grande problema para a administração norte-americana na “guerra contra o terror”, empreendida nos pós 11 de Setembro, é que na sequência das desastrosas opções estratégicas, se tornou cada vez mais difícil distinguir se a decisão política é, desagradável ou desastrosa. O terrorismo islâmico de natureza global, é um problema novo que não pode ser combatido com mecanismos convencionais. Perceber a natureza do terrorismo e como se pode ser vencido, não tornará as decisões políticas dos norte-americanos fáceis, mas usando a expressão de Galbraith, será pelo menos claro quando a opção é apenas desagradável ou simplesmente desastrosa. E isto fará toda a diferença. 

sábado, 22 de março de 2008

A ineficiência das reformas escolares centralizadas





















O problema do insucesso de muitas das "reformas escolares" que têm sido levadas a cabo em Portugal por sucessivos governos, está na visão centralista que todos eles assumiram face à educação. 
No Québec, na semana passada, a propósito das fortes tempestades de neve que têm assolado a região, o cartonista Garnotte publicava no Le Devoir este cartoon. 
Também por lá, as reformas escolares levadas a cabo por burocratas "iluminados" não têm produzido os melhores efeitos. 

terça-feira, 11 de março de 2008

Will land reform in South Africa go the same way as in Zimbabwe?

SA farmers moving to neighbouring states

In five years South Africa could be importing food from its neighbours as thousands of farmers pour over the borders because the country`s land claim policies.
Farmers whose land has either been bought or claimed by the South African government in the land reform process are moving to Mozambique, Botswana, Malawi, Zambia and Namibia, where their expertise is being welcomed with open arms.


A "longa mão" do socialismo


1946 Land Reform and early DPRK state

Even a cursory look through the available documents clearly indicates: in 1945-1950, the North Korean regime operated under the complete control of the Soviet supervisors. Who drafted the above-mentionated land reform law? The soviet advisers. Who edited and, after some deliberation, confirmed the North Korean Constitution? Stalin himself. Who arrested all the major opponents of the emerging Communist regime? The Soviet Military  police. Where were they sent to do their time? To prison camps in Siberia, of course!